Sempre acompanhado de ti um "se" condicional insiste em te trancafiar na escura cela das hipóteses.
Se tu fosses, nós seríamos...Se tu quisesses, nós poderíamos...Se tu sorrisses, nós formaríamos...
Entendo tua ira, enclausurado tempo verbal, tua solidão e teu enojamento pelo incerto, mas saibas que pouco posso fazer por ti; sou o agora, o hoje, o presente: eu faço, eu sou, eu vivo, eu calo.
Poderíamos ser como causa e consequência, harmoniosos, se não fosses tu o futuro do pretérito, cuja existência nunca se dará sem que a condição permita.
Que fique claro, pois, que não passas de um futuro do passado.
Ultrapassado.
Algo que poderia ser, mas não foi.
Ultrapassado.
Algo que poderia ser, mas não foi.
Não acredito no crédito
ResponderExcluirNão acredito em canalha
Não acredito no futuro do pretérito
Eu acredito em honra
Por isso, eu honro minha medalha
De honra ao mérito
black alien
Tulipa!
ResponderExcluirIrado o texto!
Curti a proposta da reflexão!
Me fez pensar que talvez a situação de um futuro do pretérito incerto e condicionado possa ser melhor do que a de um pretenso perfeito ou mais-que-perfeito, aquele resoluto e este contínuo, porém ambos acabados, presos no pretérito cuja a única saída seria o futuro, ainda que em regime condicional! De qualquer maneira to contigo e num abro mão do presente, apesar de saber que é só uma questão de tempo!
belo kick-up start em 2011!
Viva Café no Pires!
fui...
vibrante!
ResponderExcluirtodos os tempos são presentes. a diferença é que uns já foram, outros estão por vir; mas aquele que se esconde na escura cela da hipótese é como o nosso amigo que nunca nasceu.
valeu Tulipa!