terça-feira, 2 de março de 2010

Aquecimento Global

Eu, capitão do mato
Declaro alforriado
esse mascavo

Que sai de seu canavial
Para encontrar outras vias
Desbravar novos quilombos
Despir o velho continente

Marrom quente
Que vai quebrar o gelo com sua canoa
Sorrir para sereia
Mesmo se perder a cabeça

Não esqueça
Aqueça.

4 comentários:

  1. Boa, Lucas. Poema de linguagem coesa, simpático ao leitor, mesmo no alerta proposto.

    O fim imperativo - conselho do capitão ao mascavo e ao leitor - soa incômodo e curioso.

    Gosto, acho bacana.

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