Vejo um relevo macio na minha cama
Que esta prestes a virar uma depressão árida
Estou cheio
De ver aqui vazio
Ta ficando escuro
E nada fica claro
A tampa suada
Eu sujo
Bananas ganham pintas
Eu perdendo pontos
Mamão mole
Consciência pesada
A mão treme
O creme estraga
O olho alarga
O vaso alaga
Cafeteira agoniza
Não vem brisa
Geladeira estrala
E eu não estava lá..
O dente range
Arranjo flores
O coração aperta
E as flores morrem na hora certa.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
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