Chegamos ao ponto de encontro marcado no mapa, num enorme terreno plano de vegetação rasteira, pequenas construções abrigam a equipe local. Nos reunimos do lado de fora, onde fizemos o primeiro contato com nossos novos companheiros. Passamos algum tempo estudando as estratégias, avaliando o melhor posicionamento e praticando os movimentos que iremos realizar durante a missão.
Enquanto nos equipamos o clima já está ficando insuportável. A angústia é visível até para nossos novos camaradas, apesar de nosso esforço para manter a serenidade. Procuro relaxar, me concentrar no que devo fazer e não pensar no pior.
No céu há pouquíssimas nuvens, no chão o vento não venta. O sol começa a se fazer notar quando estamos enfileirados recebendo as últimas instruções do comandante. Cá estamos, lado a lado, ombro a ombro, pensando o mesmo pensamento. Ninguém fala mais nada, cada um se concentra como pode.
Iniciamos a marcha lentamente, um bimotor nos espera com a porta lateral aberta. Entramos aos poucos, e vamos nos sentando nos lugares definidos. O barulho das hélices é ensurdecedor, mal consigo ouvir os gritos do piloto. De onde estou, não consigo ver a janela, não sei quanto tempo se passou, muito menos de onde estamos.
A luz verde se acende na cabine, a porta lateral volta a se abrir e recebemos o comando – é hora.
(continua...)
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