segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Excessos

Trabalhou.

Deveria ter descansado, mas resolveu sair.
Atacou a primeira leva de fritas batatas acompanhado de seres sem etiqueta.

Parece que um deles até lambeu o recipiente que comportava o cheddar.
A segunda barca veio ainda mais salgada e fálica. Provavelmente mais deliciosa também.

Dormiu.

Fez o seu mea-culpa com Deus e preparou-se para a grande noite. As mulheres pareciam preparadas para a janta e ele certamente queria fazer parte deste banquete.

Anteriormente havia tomado a famigerada pilula vermelha. Essa não veio da mão de Morpheus, mas certamente o faria encarar uma dura e fria realidade: A de que a balada seria extensa e que fatalmente acabaria em uma lanchonete de renome.

Bebidas ali e acolá, risadas, conversas e muito calor.

A noite foi virando dia e os companheiros de longa data prontamente já haviam cumprido o seu papel. 2 a 0. O relógio parecia jogar contra e os holofotes já estavam prestes a apagar.

Nos acréscimos, anotou um tento simples, que nunca seria feito por Dodô atualmente na Lusa. Se completa o álbum eu não sei, mas certamente a repetida fazia sentido naquele contexto.

O 3 a 0 conferia ares de vitória acachapante e a vitória foi aberta com estilo pelo novo jogador do elenco. Ele ainda não porta a faixa, mas apresenta grande potencial. A 8 cai bem: ele marca forte, assiste aos companheiros e finaliza como poucos. É um volante moderno e polivalente oriundo de uma escola dotada de malandragem e displicência tática.

Seguindo o script previsto para a noite, partiram para o Cachorro Novo em busca de um lanche velho. E de alguma forma, o X Salada Especial preenchido pela melhor maionese de São Paulo parecia completar o evento.

O trator amassou.

Dormiu.

Esperou que a segunda nunca fosse chegar.

E ela chegou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário